A defesa da escola pública e gratuita a partir da concepção de homem e história do Materialismo Histórico e Dialético

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n27p94-104

Palabras clave:

Materialismo Histórico-Dialético. Escola. História. Homem.

Resumen

Este artigo, derivado de um estudo teórico de uma tese em andamento, apresenta uma pesquisa bibliográfica visando a compreensão da contribuição da concepção do homem e história fundamentada no Materialismo Histórico-Dialético (MHD) na luta em defesa da escola pública e gratuita. O MHD foi elaborado por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), e criou meios para analisar cientificamente o funcionamento das sociedades e da história. Nele constata-se que o homem, como ser histórico, social e político, a partir do trabalho, transcendeu a natureza e, como consequência, acabou modificando a sua própria. Nessa perspectiva, a história da humanidade é a história da luta de classes e a escola pública e gratuita considera a educação como apropriação cultural, legitimando sua compreensão de que os seres humanos são o concreto e que, além de viver a história, também a criam, consequentemente, não é possível aceitar o determinismo da natureza humana que visa tornar pessoas meros objetos para melhor explorá-las.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Susimeire Vivien Rosotti de Andrade, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Graduada em Licenciatura em Matemática (Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE-PR (2001), Mestre em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá - PR (2012) e Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul-MS (UFMS). Atualmente é Professora Assistente do Colegiado de Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná- Campus Foz do Iguaçu. Participa do Grupo de Pesquisa Formação de Professores de Ciências e Matemática da UNIOESTE, Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática da UFMS e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática da UFSM. Os temas e linhas de pesquisa e de atuação docente são: Educação Matemática, formação de professores que ensinam matemática, Atividade Pedagógica e Políticas Públicas Educacionais, tendo como base teórica a perspectiva Histórico-Cultural.

Patrícia Sandalo Pereira, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Possui graduação em Ciências Habilitação Plena Em Matemática pela Universidade Federal de Uberlândia (1985), mestrado em Educação Matemática (1997) e doutorado em Educação Matemática (2005) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Rio Claro. Atualmente é Diretora do Instituto de Matemática, Docente do curso de Licenciatura em Matemática e do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Docente do Doutorado em Ensino de Ciências da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UFMS (2011/2013). Chefe do Departamento de Matemática da UFMS (2009/2010). Avaliadora CAPES de Projetos PIBID (2013). Editora-Chefe do Periódico Perspectivas da Educação Matemática da UFMS (2010-2013).Revisora e membro do corpo editorial de inúmeros periódicos.Coordenadora do Projeto CNPq Estado da arte das pesquisas em educação Matemática que tratam da formação de professores produzidas nos Programas de Pós-Graduação das regiões norte, nordeste e centro-oeste no Brasil a partir de 2005 (2011-2013). Coordenadora do projeto em rede Trabalho colaborativo com professores que ensinam Matemática na Educação Básica em escolas públicas das regiões Nordeste e Centro-Oeste, financiado pelo Programa Observatório da Educação - CAPES na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (Instituição sede) (2013-2016). Colaboradora do Projeto Universal CNPq Mapeamento e estado da arte da pesquisa brasileira sobre o professor que ensina Matemática (2013-2016). Coordenadora adjunta do Grupo de Trabalho Formação de Professores que ensinam Matemática (GT 7) da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (2015-2018). Membro do GT7 - Formação de professores que ensinam Matemática da SBEM. Líder do Grupo de Pesquisa FORMEM - Formação e Educação Matemática. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente com Formação de Professores (formação inicial, formação continuada e desenvolvimento profissional).

Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Possui Licenciatura em Matemática pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul/UNIJUI, (1988) mestrado em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP-Rio Claro(1997) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo/USP (2004). Faz Pós-Doutoramento na Universidade de São Paulo (USP). Foi professora da Rede Pública Estadual de Santa Catarina e da Universidade do Oeste de Santa Catarina/UNOESC. Atualmente é professora da Área de Educação Matemática, do Departamento de Metodologia do Ensino, do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria/ UFSM; dos cursos de Licenciatura em Matemática, Pedagogia e Educação Especial. É orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação/PPGE-UFSM e mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Ensino de Física/PPGEM&EF/UFSM. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, educação matemática, formação de professores, ensino e aprendizagem e prática pedagógica. Coordenadora do Núcleo UFSM do projeto "Educação matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: Princípios e práticas da organização do ensino"- OBEDUC/CAPES. Coordenadora de Área do subprojeto Interdisciplinar Educação Matemática do PIBID/UFSM. Coordenadora do Clube de Matemática (projeto FIEX-UFSM). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GEPEMat-UFSM). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Atividade Pedagógica (GEPAPe/USP). Membro da SBEM - Sociedade Brasileira de Educação Matemática e da Anped -Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação.

Citas

ALVES, G. L. O Trabalho Didático na Escola Moderna: Formas Históricas. Campinas: Autores Associados, 2005.

BOTTO, C. Na Revolução Francesa, os Princípios Democráticos da Escola Pública, Laica e Gratuita: o Relatório de Concorcet. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/es/v24n84/a02v2484.pdf > Acesso em: 10 dez. 2017.

CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997.

FORD, H. Minha vida e minha obra. Rio de Janeiro: Freitas Bastos S.A, 1964.

LEONTIEV, A.N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.

KRAPÍVINE, V. Que é o Materialismo Dialético? Moscovo: Edições Progresso, 1986.

KONDER, L. Marx e a Sociologia da Educação. In: TURA, M. de L. R. (Org). Sociologia para Educadores. 4 ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006.

KONDER, L. O que é Dialética. 2 ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1981.

MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Escala, 2009.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia Alemã: Feuerbach — a oposição entre as cosmovisões materialista e idealista. São Paulo: Martin Claret, 2010.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (1845-1846). São Paulo: Boitempo, 2007.

MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. Tradução e introdução de Florestan Fernandes. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MARX, K. Trabalho assalariado e capital. 1970. Disponível em: http://forumeja.org.br/sites/forumeja.org.br/files/3._Marx_Trabalho_Assalariado_e_Capital.pdf. Acesso em: 7 fev. 2018.

MARX, K. O capital. Crítica da economia política. Livro I. O processo de produção do capital. Trad. Rubens Enderle. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2017.

NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.

PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

PARO, V. H. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2014.

TAYLOR. F. W. Princípios da administração científica.7 ed. São Paulo: Atlas, 1970.

Publicado

2020-06-22

Cómo citar

ANDRADE, Susimeire Vivien Rosotti de; PEREIRA, Patrícia Sandalo; LOPES, Anemari Roesler Luersen Vieira. A defesa da escola pública e gratuita a partir da concepção de homem e história do Materialismo Histórico e Dialético. Debates em Educação, [S. l.], v. 12, n. 27, p. 94–104, 2020. DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n27p94-104. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/7600. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

<< < 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.