Bichos noturnos e pássaros agourentos: confluências do signo distópico nas narrativas de Sombras de reis barbudos e Bacurau
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.297-309Palavras-chave:
Distopia. Literatura. CinemaResumo
Este trabalho ocupa-se em fazer uma análise de duas narrativas, uma literária, Sombras de reis barbudos (1972) de José J. Veiga, e outra cinematográfica, Bacurau (2019) de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. O objetivo pretendido é relacionar os traços da distopia com as obras a fim de demonstrar o potencial híbrido dessa manifestação textual entre as artes. Argumentamos que ambos os objetos dão atenção a questões como as práticas de poder, a instauração da repressão e o uso da tecnologia em prol da barbárie, o que as associa com as ansiedades constantes observadas desde o século XX, dando vazão a uma narrativa de resistência contra um sistema hegemônico. Esta pesquisa possui caráter bibliográfico e natureza exploratória, apoiando-se teoricamente em nomes como Baccolini (1996; 2003), Moylan (2016) e Pavloski (2014).Downloads
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Publicado
2021-04-24
Como Citar
ROCHA, Wagner dos Santos; TORRES, José Wanderson Lima. Bichos noturnos e pássaros agourentos: confluências do signo distópico nas narrativas de Sombras de reis barbudos e Bacurau. Revista Leitura, [S. l.], n. 68, p. 297–309, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202168.297-309. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/10574. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
Estudos Literários