A Linguística Aplicada em diálogo com o Gedeall: implicações para a subjetividade do/a pesquisador/a e para a pesquisa
Palavras-chave:
Linguística Aplicada Implicada, Grupos de Pesquisa, Pesquisa, subjetividadesResumo
Meu objetivo neste artigo é discorrer, a partir da perspectiva dialógica discursiva, sobre o que chamo de pessoas da pesquisa: pesquisador/a; participante; e aquele/a construído na escritura do texto. Para tal, retomo aspectos históricos da Linguística Aplicada sobrepondo a esses aspectos características do/a pesquisador/a no campo. Por fim, a partir da narrativa de uma das líderes do Grupo de Estudos Discurso, Ensino e Aprendizagem de Línguas e Literaturas, construída a partir de um questionário a partir do qual levantávamos a história desse grupo na Ufal e sobre grupos de pesquisas na academia, vou problematizar o fio da discussão a fim de entender um pouco mais sobre a epistemologia da LA implicada, não só pela atuação teórico-prática de seus encaminhamentos de estudo para a “vida vivida”, mas também pela ideia de ação responsável que o escopo epistemológico imprime nas dimensões de pesquisa.
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