Sobre a não argumentalidade de Se em português europeu: comparação com o caboverdiano

Autores

  • Maria Alexandra Fiéis Universidade Nova de Lisboa
  • Fernanda Pratas Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.200433.167-183

Palavras-chave:

Morfema se, semântica lexical e composicional, arquitectura da frase

Resumo

Com o presente trabalho, pretendemos dar conta da ausência de
um morfema de reflexividade do tipo se em Caboverdiano (CV),
mostrando como a leitura reflexiva nesses contextos depende das
propriedades internas (semânticas) dos predicados. É também nosso
objectivo mostrar que a ausência desse morfema em CV e a sua
obrigatoriedade em determinados contextos em Português Europeu (PE)
se relacionam com diferenças na arquitectura da frase. Esperamos ainda
poder apontar uma nova via para o estudo de algumas formas clíticas em
PE, nomeadamente no que respeita à distinção entre os clíticos do tipo se
(argumentais e não-argumentais). As propostas teóricas da Morfologia
Distribuída (HALLE & MARANTZ, 1993, EMBICK & NOYER, 2001)
enquadram este nosso trabalho comparado, articulando princípios da
semântica lexical (estrutura argumental e grelha temática dos predicados),
da semântica composicional (interpretação da frase) e restrições de ordem
sintáctica (arquitectura da frase) para dar conta de fenômenos que
consideramos serem operados no módulo pós-sintáctico, na componente
morfofonológica da gramática.

DOI: 10.28998/0103-6858.2004v1n33p167-183

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Publicado

2019-03-23

Como Citar

FIÉIS, Maria Alexandra; PRATAS, Fernanda. Sobre a não argumentalidade de Se em português europeu: comparação com o caboverdiano. Revista Leitura, [S. l.], v. 1, n. 33, p. 167–183, 2019. DOI: 10.28998/2317-9945.200433.167-183. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/7423. Acesso em: 18 nov. 2024.

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