Riobaldo, um existencialista no sertão
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.2020v0n66p240-248Palavras-chave:
Guimarães Rosa. Grande sertão, veredas. Existencialismo. Literatura e filosofiaResumo
O artigo propõe uma leitura do personagem Riobaldo à luz de alguns conceitos da filosofia existencialista sartreana. Na imensa fortuna crítica do romance Grande sertão: veredas, há inúmeros estudos que partem de perspectivas filosóficas variadas, no entanto o Existencialismo tem ficado em segundo plano. A partir de considerações acerca da conduta do narrador em relação ao amor, ao medo e à coragem, e amparados sobretudo em reflexões de Antonio Candido e Willi Bolle, concluímos ser pertinente afirmar que Guimarães Rosa elabora a tomada de consciência de Riobaldo tendo em mira noções existencialistas, ademais contemporâneas da produção e publicação do romance, em 1956.
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Publicado
12/12/2020
Como Citar
RAFT, G. L. Riobaldo, um existencialista no sertão. Leitura, [S. l.], n. 66, p. 240–248, 2020. DOI: 10.28998/2317-9945.2020v0n66p240-248. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/9460. Acesso em: 5 jul. 2022.
Edição
Seção
Estudos Literários