A representação da Língua Francesa expectativas universitárias e realidade na escola pública: um recorte plurilíngue em terras fluminenses
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.207-222Palabras clave:
Representação. Língua Francesa. Escola. FOS. Pesquisa.Resumen
Propor um estudo sobre línguas e sua representação significa evocar o imaginário social e as questões relativas à identidade cultural de uma determinada narrativa histórica, política e discursiva. Foi nesse contexto que o presente projeto de pesquisa se desenvolveu, perspectivando o estudo da Língua Francesa (LF) junto à comunidade de formandos e no entorno escolar universitário. Partimos assim da língua enquanto prática social plena de representação, circunscrita a espaços e tempos históricos imbricados discursivamente numa política linguística cultural. Para tanto, a pesquisa foi iniciada a partir de discussões oriundas do campo da educação e das línguas estrangeiras (LE), valendo-se de teóricos, tais como Silva (1999), Revuz (1998), Charaudeau (2007) e outros mais específicos da LF, como Mourlhon-Dallies (2011), Mangiante & Parpette (2004). Os procedimentos metodológicos compreenderam o estudo dos protocolos de pesquisas de natureza qualitativa, como sugerido por Celani (2005), a elaboração de ferramentas para o levantamento de dados e a mise en place propriamente dita em incursões tanto nas escolas, quanto no quotidiano dos estudantes de francês. Os resultados evidenciam a necessidade de escuta de ambos sujeitos, apontando demanda neste campo de estudo, perspectivando-se novos horizontes como sugere o FOS - français sur objectif spécifique (MANGIANTE & PARPETTE, 2016).