O brinquedo cantado e o surdo: a importância do acesso ao folclore

Autores

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n31p191-208

Palavras-chave:

Folclore, Surdez, Educação física

Resumo

Em turmas onde há surdos incluídos, o professor precisa se esmerar em buscar soluções inteligentes para garantir uma inclusão verdadeira. As cantigas folclóricas, parte da cultura, normalmente, são passadas oralmente e, com isso, muitos surdos não têm acesso a este conteúdo. O objetivo foi o de investigar a importância dos brinquedos cantados para o indivíduo surdo e, identificar se houve, e/ou quando houve aquisição desse conteúdo por parte de surdos adultos. Realizou-se uma revisão bibliográfica e entrevistas com surdos adultos. Concluiu-se que os brinquedos cantados contribuem para o desenvolvimento global do indivíduo seja ouvinte ou surdo e que muitos surdos não têm acesso a esse conteúdo, com compreensão, durante a infância.

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Biografia do Autor

Alessandra Teles Sirvinskas Ferreira, Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES e PGCTIn/UFF

Doutoranda em Ciências, Tecnologias e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense - PGCTIn/UFF. Mestra em Diversidade e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense - CMPDI/UFF - (2017). Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008), Especialização em Orientação Educacional e Pedagógica (2011) e Especialização em Educação Especial e Inclusiva (2016), ambas pelo Instituto A Vez do Mestre. Atualmente é professora regente do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos. Já atuou como professora docente I - Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e professora I - educação física - Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação de surdos, educação e trabalho, educação física, natação, circo e navegação.

Ruth Maria Mariani Braz, CMPDI/UFF

Doutora em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense. Especialização Lato Sensu em Educação Física Especial na Área de Deficiência Mental (Universidade Castelo Branco). Tenho a graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Sou professor docente I - Secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, atualmente leciono no Mestrado Profissional de Diversidade e Inclusão como professor permanente. Atuei como coordenadora executiva do projeto Internacional Spread The Sign no Brasil. Desenvolvo pesquisas ligados à Educação Inclusiva, tecnologia assistivas, confecção de materiais adaptados com o intuito de auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais nas classes regulares de ensino, filosofia esta que defendo e é adotada atualmente nas instituições na qual trabalho. Coordeno o projeto Galileu Galilei, Tenho experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Inclusiva, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de docentes, políticas públicas, diversidade, sensibilização, adaptação de materiais e brincar.

Isabel Cristina Nonato de Farias Melo, Universidade Cândido Mendes

Mestre em Diversidade e Inclusão - CMPDI - UFF e Pedagoga pela UERJ. Possui Bacharelado em Arquivologia, pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), Bacharelado em Direito (UGF). Cursando Pós-Graduação em Psicomotricidade pela UCAM. Servidora pública estadual, atualmente, no posto de Tenente-Coronel da PMERJ. Formação militar na Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (EsFO/PMERJ). Possui diversas pós-graduações nas áreas de formação, acima especificadas, bem como na área de Segurança Pública, com diversos cursos militares.

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Publicado

2021-06-26

Como Citar

FERREIRA, Alessandra Teles Sirvinskas; BRAZ, Ruth Maria Mariani; MELO, Isabel Cristina Nonato de Farias. O brinquedo cantado e o surdo: a importância do acesso ao folclore. Debates em Educação, [S. l.], v. 13, n. 31, p. 191–208, 2021. DOI: 10.28998/2175-6600.2021v13n31p191-208. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/10075. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

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