As percepções dos licenciandos sobre o curso de formação de professores em educação do campo
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEspp337-357Palabras clave:
Formação de professores, Educação do campo, ciênciaResumen
O presente texto almeja entender como os licenciandos do penúltimo semestre do curso de licenciatura em educação do campo de uma Instituição Federal de Ensino Superior percebem sua formação. Partimos da pergunta: O que é a formação de professores da educação do campo? A resposta será obtida via pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica (BICUDO; KLÜBER, 2013). A análise dos discursos escritos e transcritos dos sujeitos colaboradores da pesquisa foi feita através da Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2007). Os resultados nos mostram que os licenciandos se dão conta de sua condição de oprimidos, bem como percebem uma recuperação do seu capital cultural, pela valorização e recuperação da sua identidade, o que lhes fortalece na criação de ações no universo campesino. No entanto, as relações com o conhecimento científico ainda se apresentam frágeis, mostrando traços de uma educação ainda não plenamente dialógica e libertadora.
Descargas
Citas
ACEVEDO, J.A.; VÁZQUEZ, A.; PAIXÃO, M. F.; ACEVEDO, P.; OLIVA, J. M.; MANASSERO, M. A. Mitos da didática das ciências acerca dos motivos para incluir a natureza da ciência no ensino das ciências. Ciência e Educação, v. 11, n. 1, 2005.
BICUDO, M. A. V.; KLÜBER, T. E. A questão de pesquisa sob a perspectiva da atitude fenomenológica de investigação. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 18, n. 3, p. 24-40, set./dez. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,1988.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNB/CB 01 de 3 de abril de 2002. Brasília, DF, 2002.
BRASIL. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera): manual de operações. Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Edital de Convocação nº 09, de 29 de abril de 2009. Brasília, DF, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Nº 86, de 1º de fevereiro de 2013. Brasília, DF, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo). Brasília, DF, 2007.
FREIRE, P. Conscientização: Teoria e prática da libertação – Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Centauro, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
MOLINA, M. C. Políticas Públicas. In: CALDART, R. S.; PEREIRA, I. B.; ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (Org.). Dicionário da Educação do Campo. Expressão Popular, 2012.
MORAES, R.; GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.
NASCIMENTO, C. G. Escola Família Agrícola: uma resposta alternativa à educação do meio rural. Revista da UFG, v. 7, n. 1, 2005.
RIBEIRO, G. M.; MARIN, E. C. Educação Física escolar: a ação pedagógica e sua legitimação enquanto prática social na Escola Itinerante do MST. Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 4, 2009.
TEIXEIRA, E. S.; BERNARTT, M. L.; TRINDADE, G. A. Estudos sobre Pedagogia da Alternância no Brasil: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 34, n. 2, p. 227-242, 2008.
SANTOS, R. B., História da Educação do Campo no Brasil: O protagonismo dos movimentos sociais. Teias, v. 18, n. 51, 2017.
SADLER. T. Moral and Ethical Dimensions of Socioscientific Decision-Making as Integral Components of Scientific Literacy. Spring, v. 13, n. 1, p. 39-48, 2004.
VILELA, Rita Amélia Teixeira. Críticas e possibilidades da educação e da escola na contemporaneidade: lições de Theodor Adorno para o currículo. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 45, p. 223-248, jun. 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Debates em Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).