O que é específico na educação da primeiríssima infância?
pistas de um caminho formativo a ser (re)construído
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14nEspp234-256Palabras clave:
Educação Infantil, Formação de professores, Identidade da Educação InfantilResumen
Tendo o entendimento da infância como categoria geracional, com singularidades tecidas em meio a estruturas socioculturais, com necessidades específicas que precisam ser reconhecidas e valorizadas, trazemos, neste ensaio teórico, argumentos para a defesa da ação intencional, responsável e autoral de professores no que diz respeito à organização de currículos e práticas cotidianas balizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, bem como da constituição de identidade e de profissionalidade docente específicos para este nível de ensino. Entendemos que os caminhos de formação para docência precisam contemplar experiências narrativas e estéticas como estratégias de fomento para discussões sobre currículos e organização do trabalho educativo para crianças bem pequenas.
Descargas
Citas
ABRAMOVICZ, Anete; CRUZ, Ana Cristina J; MORUZZI, Andrea Braga. Alguns apontamentos: a quem interessa a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil? Debates em Educação, v. 8, n. 16, p. 46-65, jul./dez., 2016. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/2385/2134. Acesso em: 11 jul. 2021.
AMORIM, Ana Luisa Nogueira; DIAS, Adelaide Alves. Formação do professor de educação infantil: políticas e processos. Revista Educação, Campinas, n. 18, v. 1, p. 37-45, jan./abr., 2013. Disponível em: https://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/view/1896. Acesso em: 02 jun. 2021.
ANDRADE, Erika Natasha Fernandes; CUNHA, Marcus Vinicius da. Action research with John Dewey’s poetic and rhetoric pedagogy. International Journal of Action Research, v. 13, p. 261-275, 2017.Disponível em: https://www.budrich-journals.de/index.php/ijar/article/view/30461. Acesso em: 02 jun. 2021.
ANDRADE, Erika Natasha Fernandes; MERCADO, Aline Cristine Androlage; FERREIRA, Karen Carolynne Oliveira. Brincando com Agripino: experiências estéticas e arte em uma creche de Corumbá/MS. In: RÜCKERT, Fabiano Quadros; MOREIRA, Natalia Claro. Pensando a cidade: Corumbá em perspectiva interdisciplinar. Campo Grande: Life, 2020.
ANDRADE, Erika Natasha Fernandes; SANTANA, Kariny Pereira. Experiência estética e expressividade na creche. Revista Cocar, v. 14, n. 29, p. 153-172, 2020. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3353. Acesso em: 02 de jun. 2021.
ARROYO, Miguel Gonzales. Currículo, território em disputa. São Paulo: Vozes, 2013.
BARBOSA, Ivone Garcia; SILVEIRA, Telma Aparecida Teles Martins; SOARES, Marcos Antônio. A BNCC da Educação Infantil e suas contradições: regulação versus autonomia. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 13, n. 25, p. 77-90, jan./maio 2019. Disponível em: https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/979/pdf. Acesso em: 11 jul. 2021.
BARROS, Manoel. Livro sobre nada. 3. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1997.
BARROS, Manoel. Memórias inventadas: as infâncias de Manoel de Barros. São Paulo: Planeta do Brasil, 2008.
BONDIOLI, Anna; MANTOVANI, Suzanna. Manual de educação infantil de 0 a 3 anos – uma abordagem reflexiva. Trad. Rosana Severiano Di Leone e Alba Olmi. Porto Alegre: Artmed, 1998.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 08 fev. 2022
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2006.
BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 18 fev. 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília: MEC/SEB, 2009a.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Indicadores de qualidade da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2009b.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Brinquedos e brincadeiras de creches: Manual de orientação pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012.
BRITO, Maria dos Remédios; COSTA, Dhemerson Warly Santos. Deleuze: o aprender como experiência estética. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação, n.32/33, p. 120-135, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/view/35117/27894. Acesso em: 03 jun. 2021.
CAMPOS, Rosânia; BARBOSA, Maria Carmen Silveira. BNCC e Educação Infantil: quais as possibilidades? Retratos da Escola, v. 9, n. 17, p. 353-366, jul./dez., 2015. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/585/659. Acesso em: 03 jun. 2021.
CERISARA, Ana Beatriz. et al. Partilhando olhares sobre as crianças pequenas: reflexões sobre o estágio na Educação Infantil. Zero-a-seis, v. 4, n. 5, p. 12-20, 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/11157/10630. Acesso em 03 jun. 2021.
CHIH, Chiu Yi. Por uma estética da diferença: um diálogo entre Deleuze e Artaud. In: FORNAZARI, Sandro Kobol. (org.). Deleuze hoje. São Paulo: Fap-Unifesp, 2014.
COFFACCI, Enmilly da Costa; ANDRADE, Erika Natasha Fernandes. A criação na formação do pedagogo. Por que estudar Joan Miró? In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO CPAN, 4. 2019. Corumbá. Anais on-line, Corumbá: UFMS, 2019, p. 1-13. Disponível em: https://bit.ly/2XlUrQs. Acesso em: 20 set. 2019.
CRICK, Nathan. Dewey for a new age of fascism. Teaching democratic habits. Pennsylvania: The Pennsylvania State University, 2019.
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2018.
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. Tradução Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva, 2011.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREIRE, Madalena. O sentido dramático da aprendizagem. In: GROSSI, Ester Pillar; BORDIN, Jussara. (org.). Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 11-14.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 44. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. Cartas para quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1993.
FREIRE, Paulo. O que é método dialógico de ensino. In: FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. (org.). Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Trad. Adriana Lopes e revisão de Lólio Lourenço de Oliveira. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. p. 121-146.
GOMES, Marineide Oliveira. Formação de professores na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 2009.
KRAMER, Sonia. Propostas pedagógicas ou curriculares de educação infantil: para retomar o debate. Pro-posições, v. 13, n. 2 (38), p. 65-82, maio/ago., 2002. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643954/11410m. Acesso em: 03 jun. 2021.
KRAWCZYK, Nora; LOMBARDI, José Claudinei. O golpe de 2016 e a educação no Brasil. Uberlândia: Navegando Publicações, 2018.
LOPES, Alice Casimiro. Apostando na produção contextual do currículo. In: AGUIAR, Márcia Angela S.; DOURADO, Luiz Fernandes. (org.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Livro Eletrônico. Recife: ANPAE, 2018. p. 23-27.
MARSIGLIA, Ana Carolina et al. A base nacional comum curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: marxismo e educação em debate, v. 9, n. 1, p. 107-121, abr. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/21835/14343. Acesso em: 05 jun. 2021.
MATISSE, Henri. Escritos e reflexões sobre arte. Tradução de Maria Teresa Tendeiro. Lisboa: Ulisseia, 1972.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. 7. ed. São Paulo: Global, 2012.
MELLO, Suely Amaral. A escola como lugar da cultura mais elaborada. Educação, v. 35, n. 1, p. 53-68, jan./abr. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/1603/898. Acesso em: 05 jun. 2021.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo: concepções, políticas e teorizações. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana Cancella; VIEIRA, Lívia Maria Fraga. (org.). Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. (CD-ROM).
NUNES, Maria Fernanda Rezende; CORSINO, Patrícia. A institucionalização da infância: antigas questões e novos desafios. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e políticas. Campinas: Autores Associados, 2012. p. 13-30.
OLIVEIRA, Maria Franciane Bezerra; ANDRADE, Erika Natasha Fernandes. A qualidade estética da vivência e a organização do trabalho pedagógico. In: MARTINS, Bárbara Amaral; RÜCKERT, Fabiano Quadros; SANTOS, Fabiano Antonio dos. (org.). Temas e práticas em educação social no estado de Mato Grosso do Sul. Curitiba: CRV, 2020.
PASQUALINI, Juliana; MARTINS, Lígia Martins. Currículo por campos de experiência na educação infantil: ainda é possível preservar o ensino desenvolvente? RPGE– Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 2, p. 425-447, maio/ago., 2020. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/13312/9081. Acesso em: 05 jun. 2021.
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar, aprender. São Paulo: Paz & Terra, 2012
ROCHA, Eloisa Acires Candau; OSTETTO, Luciana Esmeralda. O estágio na formação universitária de professores de educação infantil. In: SEARA, Izabel Christine et al. (org.). Práticas pedagógicas e estágios: diálogos com a cultura escolar. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2008. p. 103-116.
RODRIGUES, Sílvia Adriana. Mudanças e persistências na formação para docência em creches e pré-escolas. Revista Zero-a-Seis, v. 19, n. 36 p. 328-348, jul.-dez. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2017v19n36p328/35622. Acesso em: 18 jul. 2021.
RODRIGUES, Sílvia Adriana. Viajando pela educação da primeiríssima infância: sentidos, crenças e valores que sustentam os saberes e as práticas pedagógicas na/da creche. 2016. 253f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2016.
RODRIGUES, Sílvia Adriana; GUIMARÃES, Célia Maria; PIFFER, Cláudia Cristina Garcia Lopes. Representações sobre criança e ser professora de crianças por alunas dos Cursos de Pedagogia da UFMS e UNESP. Práxis Educativa, v. 6, n. 2, p. 289-301, jul./dez. 2011. Disponível em: https://revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/2513/2322. Acesso em: 18 jul. 2021.
SOUZA, Dulcinéia Beirigo de. Ser Professor e o Curso de Pedagogia: a constituição do ethos profissional docente. 2018. 173f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2018.
VIEIRA, Livia Maria Fraga. Educação Infantil. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana Cancella; VIEIRA, Livia Maria Fraga. (org.). Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. (CD-ROM).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Debates em Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).