Química ancestral africana
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p171-185Palabras clave:
Ensino de Química, Saberes ancestrais, História da África, Formação de professoresResumen
O estudo apresentado neste artigo discorre sobre saberes ancestrais africanos e afrodiaspóricos, a fim de potencializar o ensino de química sob a ótica de uma educação antirracista. Sendo assim, foi ministrada uma aula sobre a fundição e a forja do ferro, utilizando os conceitos químicos contidos no mito “Ogum cria a forja”. Os fragmentos analisados identificaram as relações entre o conhecimento químico e os saberes ancestrais africanos, além de referenciarem a discussão sobre o papel do ferreiro nas lutas dos africanos e de seus descendentes na diáspora.
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