Química ancestral africana

Autores

  • Nicéa Quintino Amauro Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Gustavo Henrique Costa da Silva Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p171-185

Palavras-chave:

Ensino de Química, Saberes ancestrais, História da África, Formação de professores

Resumo

O estudo apresentado neste artigo discorre sobre saberes ancestrais africanos e afrodiaspóricos, a fim de potencializar o ensino de química sob a ótica de uma educação antirracista. Sendo assim, foi ministrada uma aula sobre a fundição e a forja do ferro, utilizando os conceitos químicos contidos no mito “Ogum cria a forja”. Os fragmentos analisados identificaram as relações entre o conhecimento químico e os saberes ancestrais africanos, além de referenciarem a discussão sobre o papel do ferreiro nas lutas dos africanos e de seus descendentes na diáspora.

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Biografia do Autor

Nicéa Quintino Amauro , Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Bacharel em Química pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as - ABPN, entre os anos de 2018-2020, editora-chefe da Revista ABPN (2017-2018) esecretária executiva em (2017-2018). E Coordenadora Executiva do FOPIR - Fórum Permanente pela Igualdade Racial e Conselheira do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR, na área de educação (2019-2020). Contribuiu para adequação na Base Nacional Comum Curricular - BNCC na área de Ciências da Natureza para e as Relações Étnico-Raciais. Orientadora no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM/UFU) e no Programa de Pós-Graduação em Química (PPQUI/UFU). Possui pesquisas nas áreas de currículo e avaliação, experimentação no ensino de química e descolonização do currículo de ciências. É integrante da Casa Laudelina de Campos Mello - Organização da Mulher Negra, desde a sua fundação, em 1989. Atuando nas áreas de formação, juventude, saúde e direitos reprodutivos e na coordenação de projetos. 

 

http://lattes.cnpq.br/2868011234412385

Gustavo Henrique Costa da Silva , Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Formado em Licenciatura em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - campus de Uberaba (2017). Atuei em diversos projetos em escolas de educação básica pelo PIBID-Capes buscando ferramentas para melhorar a qualidade do ensino de ciências na rede pública. Participei de projetos de extensão envolvendo a organização de clubes de ciências em escolas da rede pública. Tenho experiência em projetos relacionados à inclusão para a comunidade surda. Atualmente estou fazendo mestrado no Programa de Pós Graduação do Instituto de Química - UFU. Minha pesquisa tem foco em resgatar os conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos pela população negra em África e na diáspora. No momento estou atuando como professor de Química na rede pública na cidade de Paracatu-MG e aplico em sala de aula as produções químicas advindas de África.

 

http://lattes.cnpq.br/1172100309694337

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Publicado

2021-11-30

Como Citar

AMAURO , Nicéa Quintino; SILVA , Gustavo Henrique Costa da. Química ancestral africana. Debates em Educação, [S. l.], v. 13, n. Esp2, p. 171–185, 2021. DOI: 10.28998/2175-6600.2021v13nEsp2p171-185. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/13051. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Formação Docente em Química: foco e intersecções para ampliar o entendim

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