Educação compensatória e trabalho com migrantes e refugiados

a voz dos professores de apoio na educaçao básica

Resumen

Os fluxos migratórios estão presentes na sociedade e consequentemente se manifestam na escola, sendo necessário estudar as condições de acesso e permanência em instituições educacionais no cenário internacional. Acredita-se que este trabalho possa contribuir para o estudo das políticas educacionais para migrantes e refugiados, diante dos esforços e propostas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), da Comissão Europeia para a Integração de Refugiados e Migrantes na Educação e Sistemas de Formação e o seu “Plano de Ação para a Integração e Inclusão 2021-2027”, a atividade do Ministério da Educação e Formação Profissional e a atuação dos docentes para este público pautada na Lei Orgânica 3/2020, de 29 de dezembro, que altera a Lei Orgânica 2/2006, de 3 de maio, sobre Educação. O estudo relata uma pesquisa bibliográfico-documental e de campo sobre políticas públicas educacionais, bem como referências que abordam a legislação educacional espanhola, o trabalho do professor e a educação compensatória como compromisso com a educação inclusiva para migrantes e refugiados. Encontramos atividades de acolhimento e avaliação de necessidades educativas e nivelamento, planos e programas de adaptação lingüística e social, ações de orientação educacional, formação permanente de professores, relacionamento família e escola, redes de assistência social e tecnologias de informação e comunicação como políticas educacionais. realidade educativa. Em termos de políticas educacionais, temos que avançar no sentido de garantir as necessidades educacionais e sociais decorrentes da desigualdade social e produzir mais estudos sobre as diferentes realidades migratórias, os sistemas educacionais dos diferentes países, o trabalho dos professores e os problemas exigidos pela as diferentes necessidades individuais em educação.