El discurso regulatorio del BNCC para la Educación Escolar Indígena
etnofagia neoliberal y biopolítica/necropolítica como sinónimos
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe17652Palabras clave:
Educación Escolar Indígena, Biopolítica, Necropolítica, Etnofagia neoliberal, Base curricular nacional comúnResumen
Las narrativas nacionales neoliberales, si bien asumen un discurso de reconocimiento del carácter pluricultural del Estado, invierten en mantener modelos socioeconómicos que amenazan la identidad étnica de los pueblos indígenas. Esta estrategia de indigenismo etnófago reconoce identidades, pero busca “devorarlas” desde sus bases, aniquilando sutilmente, sin utilizar la violencia directa del pasado, el carácter comunitario de estos pueblos. Buscamos acercar esta dimensión etnofágica de las políticas neoliberales a la biopolítica, como forma de gestión poblacional en las dinámicas de hacer vivir y dejar morir, es decir, formas de adaptar la vida a determinadas demandas, creando un valor de utilidad para los individuos. En el contexto de la colonialidad, la biopolítica se convierte en necropolítica, de modo que ciertos grupos son vistos como salvajes, inferiores y inútiles. Considerando que la Base Curricular Común Nacional asume el discurso homogeneizador de la iniciativa privada, donde es necesario adaptar las asignaturas a las nuevas demandas económicas, nos proponemos analizar, en este artículo, la relación entre la etnofagia y la biopolítica/necropolítica neoliberal con el BNCC y Educación Escolar Indígena.
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