A negação como forma de resistência em slogans feministas

Autores/as

  • Schneider Pereira Caixeta Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.28998/2317-9945.202169.176-186

Palabras clave:

Semântica Argumentativa. Feminismo. Resistência. Slogans

Resumen

Este trabalho apresenta uma análise da negação nos enunciados utilizados como slogans pelo movimento feminista. Pretende-se, com este artigo, mostrar que existem inúmeros discursos já socialmente construídos sobre a mulher e que os slogans feministas se constituem como espaços em que a negação funciona como uma ferramenta de combate aos discursos hegemônicos, e que podem contribuir para que novas concepções floresçam. Assim, os slogans são enunciados que atuam como armas na luta do movimento feminista contra concepções patriarcais, tais como aqueles discursos que afirmam que o corpo da mulher não pertence a ela, ou que a culpa de um estupro é da própria vítima. O corpus é formado por imagens oriundas de redes sociais e páginas da internet, nas quais é possível contemplar o emprego de slogans feministas. Com base em conceitos da Semântica Argumentativa, de Oswald Ducrot, as análises apresentadas aqui mostram que as negações desses slogans dialogam com as suas respectivas afirmações, contestando-as e entrando em embate com elas.

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Publicado

2021-06-14

Cómo citar

CAIXETA, Schneider Pereira. A negação como forma de resistência em slogans feministas. Revista Leitura, [S. l.], n. 69, p. 176–186, 2021. DOI: 10.28998/2317-9945.202169.176-186. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/11140. Acesso em: 17 sep. 2024.

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