A pesquisa em educação e as práticas de escrita: um elogio ao hibridismo e a experimentação entre gêneros textuais
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n26p199-210Palabras clave:
Educação. Mestrados profissionais. Gêneros textuais. Práticas de escritaResumen
O artigo apresenta um fragmento reflexivo sobre a prática da pesquisa em educação, objeto de estudo do projeto “Práticas de escrita na tradição acadêmica e o desafio à inovação nos trabalhos de conclusão de curso de mestrados profissionais em Educação”. O mote advém do atual debate na cena da formação pós-graduada stricto sensu brasileira dos programas profissionais em educação e seus esforços para demarcar sua singularidade, especificamente, vinculado ao formato do produto acadêmico que encerra o percurso de pesquisa do mestrando. Deste modo, procura-se pôr em cena interrogantes sobre a escrita do cânone acadêmico científico, com ênfase para algumas tensões e rupturas que fazem dos gêneros textuais elementos importantes para conhecer-se a cultura da escrita e a escrita da cultura.
Descargas
Citas
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº17, de 28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o mestrado profissional no âmbito da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -CAPES. Diário Oficial [da] República Federativa. Brasília, DF, 29 dez. 2009. pp. 20-21 Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf Acessado em: 05 ago. 2017
BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Plataforma Sucupira. Brasília, DF, c2010. Disponível em: <https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/>. Acesso em: 11 jun. 2016.
BRASIL. Câmara de Educação Superior do Conselho Federal de Educação. Parecer nº 977 do Conselho Federal de Educação (CFE), de 3 de dezembro de 1965. Define e Regulamenta a oferta de Cursos de Pós-Graduação. Disponível em: < https://capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/avaliacao-n/Parecer-977-1965.pdf> Acesso em: 05 mar. 2014
CHARTIER, Roger. Post scriptum. Do códex à tela: as trajetórias do escrito. In: _____ . A ordem dos livros. Leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: UnB, 1999. p. 95-111.
_____ . Textos, impressos e leitura. In: _____ . A história cultural entre práticas e representações. São Paulo: Difel, 2002. p. 121-139.
_____ . "Escutar os mortos com os olhos". Estud. av., São Paulo , v. 24, n. 69, p. 6-30, 2010 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200002&lng=pt&nrm=iso Acesso em: 10 ago. 2017.
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000200002.
CORREIA, Heloisa Helena Siqueira. Nietzsche, criador de metáforas, aforismos,ensaios, narrativa e poesia. Letrônica. Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 798-814, jul./dez., 2013. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/15040/11291 Acesso em: 03 set. 2017.
FOUCAULT, Michel. 1984 – O que são as luzes? In: Ditos e escritos II. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense, 2000. pp. 335 – 351.
_____ . Le gouvernemet de soi e des autres. Paris: Gallimard, 2008.
HOISEL, Evelina. A Leitura do texto artístico. Salvador: EDUFBa, 1996.
LUBLINER, Ciro Martins. O Fragmento e a Escrita Fragmentária: dois recortes – F. Schlegel e Nietzsche. Revista Athena. Estudos Literários. Cáceres-MT: UNEMAT. Vol. 05, nº 2, 2013. pp. 1-21. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/athena/article/view/79/76 Acesso e: 06 set. 2017.
MACHADO, Roberto (org.) Nietzsche e a polêmica sobre O Nascimento da Tragédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Cortez, 2008.
NAVARRETE, Eduardo. Roger Chartier e a Literatura. Revista Tempo, Espaço e Linguagem (TEL), v. 2 nº 3 p. 23-56 Set./Dez., 2011. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/tel/article/view/2660/2422#.Wf9hNGhSzIU Acesso em: 04 ago. 2016.
NIETZSCHE, Friedrich. O Nascimento da Tragédia. Ou Helenismo e Pessimismo. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
______. Assim Falou Zaratustra. Um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
OLIVEIRA, Guilherme M. Vale de S. Nietzsche e a escrita: perspectivas críticas à educação. Anais do VI Colóquio Internacional de Filosofia da Educação. Filosofar: aprender e ensinar. 15 a 17 de agosto de 2012. Universidade do Estado do Rio de Janeiro [UERJ]. Faculdade de Educação - Campus Maracanã. Programa de Pós-Graduação em Educação [ProPEd]. Núcleo de Estudos Filosóficos da Infância - NEFI
Acesso em: 07 ago. 2017.
ROSSATO, Ricardo. Universidade. Nove séculos de história. Passo Fundo: UPF, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000a.
______. Território e sociedade. Entrevista com Milton Santos. São Paulo: Perseu Abramo, 2000b.
SLOTERDIJK, Peter. Regras para o Parque Humano. Uma resposta a carta de Heidegger sobre o humanismo. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.
TOPA, Helena. Das Fronteiras de Género às Fronteiras Discursivas: aforismo, fragmento e ensaio. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, nº 11, Lisboa, Edições Colibri, 1998, pp. 23-33. Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:OdYiQxJysesJ:https://run.unl.pt/bitstream/10362/6948/1/RFCSH11_23_33.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em: 12 set. 2017.
VIEIRA, Priscila Piazentini. Escrita de si e parrhesía: verdade e cuidado de si em Michel Foucault. Revista Aulas. Campinas. nº 7. Dossiê Estéticas da Existência. Org. Margareth Rago (2010), p. 187-203. Disponível em: http://www.unicamp.br/~aulas/Revista_Aulas_Dossie_06_Foucault_e_as_esteticas_da_existencia.pdf Acesso em: 05 jul. 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).