Aprés tout, que veulent les bébés ?
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n33p377-390Mots-clés :
Estudos de bebês, Cartografia, Diferenças, Primeira InfânciaRésumé
Cet article vise à discuter le bébé comme catégorie analytique à partir de quelques idées de Gilles Deleuze sur la différence. Il reprend le concept de multitude repris par Antonio Negri, Michael Hardt et Paolo Virno et les idées de Fernand Deligny sur l'agir et le vouloir. D'un point de vue méthodologique, nous proposons une cartographie dans un effort pour tracer les lignes que les bébés parcourent et se déplacent, et nous cherchons également à mettre en évidence les forces qui cherchent à agir sur eux. Il s'agit d'un essai théorique-conceptuel produit à l'intersection entre la pédagogie, les épistémologies de la différence et la sociologie de l'enfance afin de contribuer à l'éducation et aux études des bébés dans le sens de la multitude et de la multiplicité.
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