A reforma do “novo Ensino Médio”: uma interpretação para o ensino de ciências com base na pedagogia histórico-crítica
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2020v12n26p242-260Parole chiave:
Reforma do Ensino Médio, Novo Ensino Médio, Ensino de Ciências, Pedagogia Histórico-Crítica.Abstract
Neste artigo fazemos um estudo teórico de análise da Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que legisla sobre a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, mais conhecida como a Reforma do Novo Ensino Médio. Apresentamos, aqui, os artigos da medida que mais impactaram no Ensino Médio: o aumento da carga horária anual de 800h para 1400h; a escolha dos estudantes por itinerários formativos específicos; a inserção de profissionais com “notório saber” e as regras de financiamento da educação pública. Argumentamos, de acordo com a Pedagogia Histórico-Crítica como essas mudanças afetam a educação e, particularmente, o Ensino de Ciências, negativamente - na perspectiva da formação integral -, acentuando a diferença entre escolas públicas e particulares e prejudicando, principalmente, os filhos e filhas da classe trabalhadora do nosso país, que dependem de um ensino público, gratuito e socialmente referenciado.
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