A escuta sensível de adolescentes atravessada por uma perspectiva docente no programa pode falar (UNICEF)
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe16574Palavras-chave:
Adolescentes, Escuta Sensível, Pode FalarResumo
O Programa Pode Falar surge como um espaço virtual de apoio à saúde mental e ao bem-estar de adolescentes e jovens de 13 a 24 anos. Espaço esse, onde suas demandas são escutadas de forma anônima e gratuita. O atendimento inicia com uma triagem automatizada, a depender da complexidade de sua demanda, os adolescentes e jovens, são direcionados para um atendimento humano. Em meio a uma pesquisa mais ampla feita junto aos atendentes do programa, este presente recorte tem como objetivo apresentar as principais queixas desses adolescentes. Os caminhos metodológicos abraçam a abordagem qualitativa, perpassando a revisão de literatura; culminando em dois trajetos de captura da realidade estudada: (1) pesquisa participante e memórias de vida do autor; (2) assim como entrevistas semi-estruturadas com três atendentes do programa, que também são docentes. O quadro teórico apoia-se na teia de saberes proveniente das obras de Renè Barbier, Carl Rogers e Paulo Freire. A partir das análises das entrevistas, foi possível identificar as causas com maior incidência nas demandas dos adolescentes, em relação ao desconforto para com seu bem-estar: (1) a falta de escuta no ambiente familiar e (2) o fato de algumas escolas não se constituírem em ambientes acolhedores.
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