Avaliando o conhecimento linguístico e o uso de metalinguagem de futuros professores de LE com base em amostras de desempenho oral.
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.202168.151-168Palabras clave:
Avaliação docente. Proficiência oral. Língua Estrangeira.Resumen
O cenário deficitário para o ensino de línguas estrangeiras no Brasil tem sido tema de interesse de muitos pesquisadores que constataram condições insatisfatórias para o desenvolvimento da proficiência linguística dos alunos na educação básica (ALMEIDA FILHO, 1992; NICHOLLS, 2001; CONSOLO, 2017). A avaliação docente, nesse contexto, poderia ser utilizada como instrumento para impactar as políticas educacionais dos cursos de licenciatura. O presente artigo apresenta resultados preliminares de um estudo envolvendo o exame EPPLE (Exame de Proficiência para Professores de Línguas Estrangeiras), que utiliza os EBBs (Empirically derived, Binary choice, Boundary definition scales), metodologia empregada para o desenvolvimento de critérios avaliativos por Upshur e Turner (1995) e Fulcher (2014), entre outros. A partir dessa metodologia, é possível descrever comportamentos linguísticos relevantes para a definição operacional da proficiência oral do professor de LE, assim como selecionar critérios avaliativos empiricamente verificáveis embasados em amostras de desempenho, oriundas do banco de dados do exame EPPLE. A partir do emprego dos EBBs e da análise dos dados, foi possível estabelecer critérios para a avaliação do conhecimento linguístico e uso de metalinguagem, assim como construir uma escala empiricamente embasada, contribuindo assim para o desenvolvimento de argumentos para a validade do construto do exame.