Te kaieke tohora & pai/kea, a encantadora menina das baleias
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.200536.101-116Palabras clave:
Crítica feminista, Cinema neozelandês, "A Encantadora de baleias", Jornada da heroína, Mito e culturaResumen
Este ensaio trata do filme "A encantadora de baleias", da diretora neo-zelandeza Niki Caro, cujo roteiro foi baseado no romance Whale Rider, do também neozelandês Witi Ihimaera. A perspectiva teórica da análise é uma leitura crítica feminista dos mitos cuja jornada do herói é representada no filme através da heroína Pai/kea, uma adolescente cuja busca de identidade trava um confronto com a tradição cultural maori, que é patriarcal e é ferrenhamente defendida pelo avô, o guardião das tradições, e contestada pela neta com o aval da avó. As transgressões trazidas pelo filme mostram
a possibilidade de renovação de uma tradição sem que se percam os valores ancestrais que demarcam papéis sociais e de gênero, tão fortemente marcados naquela cultura.