(Dis)curso de um soneto impuro
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201657.107-123Parole chiave:
Poesia, Metáfora, Imagem, Fiúza, Literatura brasileiraAbstract
Neste artigo, analisamos o poema “Rio perdido”, que compõe o livro de poemas Sonetos impuros (2015), do escritor alagoano Fernando Fiúza. A análise busca relacionar os discursos da história alagoana e da memória do autor ao discurso poético que, ao mesmo tempo que sofre impurezas formais, espalha por todo o livro os cursos variados deste rio poético através de figuras e imagens metafóricas. Para isso, adotamos as concepções teóricas de imagem e figura de Octávio Paz (1976) e Gérard Genette (1972), respectivamente. Além de contar com os pressupostos sobre o gênero lírico, de Käte Hamburger (1975). Por fim, compreendemos que a linguagem poética é autônoma, mas que possui relação com o real por meio de sua própria estrutura linguística.