Alfabetización y heterogeneidad
discursos docentes sobre estrategias didácticas en el regreso a la enseñanza presencial
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18013Palabras clave:
Alfabetización, Estrategias didácticas, Heterogeneidad, Grupo focal, Regreso a las clases presencialesResumen
El artículo, un recorte de una investigación de maestría concluida en 2024, se enfoca en la enseñanza de la lectura y la escritura en clases de 3º, 4º y 5º años de la Educación Primaria (EP) en redes públicas municipales del estado de Pernambuco, después de la pandemia de Covid-19. Nuestra hipótesis era que los estudiantes de estos años habían sido directamente impactados en sus procesos de alfabetización debido a las clases remotas en el contexto de la pandemia. Nuestro objetivo aquí es señalar las estrategias didácticas construidas por las profesoras de estas clases frente al desafío planteado. Como metodología, realizamos un grupo focal virtual con cuatro profesoras: una de una clase multigrado de 2º y 3º años, otra de 4º año, y dos de 5º año. Evidenciamos que los problemas de aprendizaje de los alumnos se agravaron debido a la pandemia y a la desigualdad social, que impidió el acceso de las clases populares a las clases remotas, según evaluaron las docentes. Estas, a su vez, desarrollaron acciones para atender la gran heterogeneidad de conocimientos de los alumnos, comenzando por la acogida a los niños y sus familias, la evaluación diagnóstica y el desarrollo de propuestas lúdicas y diversificadas, con apoyo de la literatura e incluso la posibilidad de contar con una profesora adicional. Concluimos que las propuestas didácticas llevadas a cabo por las docentes no son nuevas, y aunque asumieron un papel protagonista en un contexto delicado, tales propuestas están inmersas en concepciones tradicionales de alfabetización.
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Citas
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