La jeunesse, la vie universitaire et le rapport au savoir
contributions de récits de soi
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n35p30-57Mots-clés :
Jeunesse, La vie universitaire, Relation au savoir, Recherche (auto)biographique, Récits de soiRésumé
Cet article analyse les apports des “récits de soi” pour comprendre les significations que les jeunes attribuent à la “vie universitaire” et comment elles s’articulent à leurs besoins et motifs construits dans leur vie et leurs activités de formation. Il présente les fondements de l’étude à partir de la théorie du rapport au savoir et de la recherche biographique en éducation ou recherche (auto)biographique et présente les analyses des récits de soi d’une jeune étudiante en Pédagogie dans une université publique fédérale, produits dans le cadre du dispositif de l’atelier avec blogs réflexifs et de l’entretien de recherche biographique en éducation. On peut identifier que l’étude des récits de soi dans les différents moments de la formation universitaire, permet des processus de réflexivité individuelle et collective sur certains défis vécus, présente l’importance de créer des espaces de dialogue avec les étudiants universitaires pour améliorer les articulations entre les différents apprentissages biographiques et pour connaître leurs manières de s’exprimer.
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