Educação do campo
movimento e resistência
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2023v15n37pe15262Mots-clés :
Movimentos sociais, Conquistas sociais, Marcos regulatórios, Educação do Campo, ResistênciaRésumé
Este trabalho de cunho bibliográfico, é resultado de pesquisas realizadas durante o curso de Mestrado em Ensino de Ciências e Humanidades, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente- Universidade Federal do Amazonas. A temática foi desenvolvida com o objetivo de discutir sobre a educaçação do campo no Brasil, fazendo um movimento dinâmico e dialético do pensamento. Durante as análises, foi utilizada a abordagem qualitativa da pesquisa bibliográfica levantada. Os resultados apontam que esta educação é tecida por muitas lutas, conflitos, mas também pela força das identidades camponesas que resistem, buscando formas de sua emancipação, se contrapondo ao modelo de educação sustentado pelo capital, para criar a sustentabilidade no campo, cujas lutas ocasionaram em marcos normativos para propor uma educação do campo. Durante séculos, predominou um modelo de educação bancária e autoritária, servindo para manter a ordem vigente, Contudo, quando esses modelos passam a ser questionados, novas propostas vão surgindo, vai se reafirmando um movimento de resistência em busca da transformação. Em meio a realidade vivenciada pelos povos do campo, negação do seu direito a educação, surge um conjunto de ações apoiadas por movimentos sociais e pelos sujeitos sociais, que permeiam a atualidade, com novos enfrentamentos mediante o neoliberalismo e políticas de retrocesso dos marcos normativos já conquistados. Esta educação elaborada a partir dos anseios, das lutas, para pensar o local, a cultura, a linguagem campesina, e contribuir para afirmação identitária dos povos do campo é denominada educação do campo, oposta ao paradigma da educação rural, com a dinâmica de movimento e resistência.
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