A inclusão de projetos, de práticas didáticas e de transposição didática na formação docente
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201860.4-20Palavras-chave:
Formação docente. Pesquisa. Interação verbalResumo
Este artigo teve sua origem a partir de práticas cotidianas no ensino de português, por meio de atividades de leitura, oralidade, escrita e gramática, vivenciadas no ensino básico e, posteriormente, na formação de professores de línguas em uma universidade federal do sul do país. As práticas docentes e as pesquisas efetuadas sobre o ensino de língua e a formação desse profissional mostram a necessidade de redimensionar o objeto de estudo/ensino e também o modo de abordá-lo, o que impacta na reformulação dos currículos dos cursos de Letras. Com o objetivo de refletir sobre o tema e apontar caminhos a essa reconstrução, sob uma perspectiva interacionista sociodiscursiva, defendemos a formação de um profissional pesquisador, reflexivo e autônomo. A universidade tem o compromisso de preparar o professor de modo que saiba trabalhar com o gênero textual, abordando-o a partir de diferentes estratégias, desenvolvendo a competência leitora e a capacidade de produzir textos orais e escritos (MARCUSCHI, 2008, 2010; SCHNEUWLY, DOLZ, 2010). Vemos a ênfase à didática e à transposição didática, bem como o estímulo à realização de pesquisas, projetos e o diálogo com o professor em atuação como possibilidades de concretizar as mudanças desejadas.