No Gelasal: que Linguística Aplicada? Que noção de língua(gem)?

Auteurs-es

  • Ismar Inácio dos Santos Filho Universidade Federal de Alagoas - Campus do Sertão
  • Gilvan Mendonça dos Santos Universidade Federal de Alagoas
  • Lirane dos Santos Barbosa Universidade Federal de Alagoas
  • Maria Letícia de Lima Martins Universidade Federal de Alagoas

Mots-clés :

Gelasal, Linguística Aplicada Indisciplinar, Língua real

Résumé

Nos estudos de Linguística Aplicada, especificamente no Grupo de Estudos em Linguística Aplicada/Queer em Questões do Sertão Alagoano, que noção de língua(gem) sustenta às pesquisas realizadas? Com tal questionamento, sob a metodologia de uma “compreensão interativa”, analisamos duas produções acadêmicas desse grupo, com o objetivo geral de apontar o(s) conceito(s) de língua(gem) que é/são mobilizado(s) em suas investigações. Nesse exercício acadêmico, inferimos que o grupo mencionado, ao realizar estudos sobre a interface “linguagem e território”, trabalha com a noção de “língua real”, nos parâmetros de estudos trans- e indisciplinares. No corpus estudado, a ideia de língua(gem) aparece nomeada de ‘linguagem”, em sua configuração verbo-visual, e é retomada como “construção imagética” e “bio-enunciado”, em que se reconhece a amálgama “sujeitos-práticas de linguagem-espaço-tempo”. Para esta reflexão, dialogamos com Albuquerque Jr. (2011), Antunes (2010), Brait (2023), Cavalcanti (1986), Fabrício e Borba (2023), Garcez (2023), Moita Lopes (2006; 2013), Signorini (1995; 2006) e Volóchinov (2018), dentre outros.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Ismar Inácio dos Santos Filho, Universidade Federal de Alagoas - Campus do Sertão

Docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL-Campus do Sertão). Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Delmiro Gouveia/AL, Brasil. 

Gilvan Mendonça dos Santos, Universidade Federal de Alagoas

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) da Universidade Federal de Alagoas UFAL); Especialista em Língua Portuguesa pela Universidade de São Luís; Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL); Direito pelo Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca (CESAMA). 

Lirane dos Santos Barbosa, Universidade Federal de Alagoas

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL); Bolsista da FAPEAL. Graduada em Letras (Ufal-Campus do Sertão). 

Maria Letícia de Lima Martins, Universidade Federal de Alagoas

Maria Letícia de Lima Martins: graduada em Letras/Português pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Campus do Sertão/Sede. Mestranda em Linguística pelo Programa de pós-graduação em Linguística e Literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Alagoas (Fale/UFAL) 

Références

ALBUQUERQUE JR., Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. São Paulo: Cortez. 2011.

ALBUQUERQUE JR., Durval Muniz de. Região e mistificação: o Nordeste é resistência? Quem resiste no Nordeste? João Pessoa: Edições nº 1, 2020.

ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

BENEVIDES, Araceli Sobreira. A leitura como prática dialógica. In. ZOZZOLI, Rita Maria Diniz; OLIVEIRA, Maria Bernadete de (Orgs.). Leitura, escrita e ensino. Maceió: EDUFAL, 2008, p. 87-110.

BENTO, Berenice. Brasil, ano zero: estado, gênero, violência. Salvador: EDUFBA, 2021.

BRAIT, Beth. Nota prévia. In. FABRÍCIO, Branca Falabella; BORBA, Rodrigo (Orgs.). Oficina de Linguística Aplicada Indisciplinar – homenagem a Luiz Paulo da Moita Lopes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2023, p. 09-10.

CAVALCANTI, Marilda C. A propósito de linguística aplicada. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 7, 1986, p. 5-12.

FABRICIO, B. F. Nosso ser-assim é uma atividade (prefácio). In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da [et. al.] (Orgs.). Estudos queer em linguística aplicada indisciplinar: gênero, sexualidade, raça e classe social. São Paulo: Parábola, 2022, p. 11-14.

FABRÍCIO, Branca Falabella; BORBA, Rodrigo (Orgs.). Oficina de Linguística Aplicada Indisciplinar – homenagem a Luiz Paulo da Moita Lopes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2023.

GARCEZ, Pedro de Moraes [Prefácio]. Para LPML, linguista muitíssimo aplicado. In. FABRÍCIO, Branca Falabella; BORBA, Rodrigo (Orgs.). Oficina de Linguística Aplicada Indisciplinar – homenagem a Luiz Paulo da Moita Lopes. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2023, p. 17-18.

KERN, Leslie. Sex and the revitalized city: gender, condominum development, and urban citizenship. Vancouver: UBC Press, 2020.

LUCCHESI, Flávia. Este livro pulsa e pode explodir. In. BAROQUE, Fray. Bash Back! Ultraviolência queer: antologia de ensaios. São Paulo, SP: crocodilo; n - 1 edições, 2020.

MISKOLCI, Richard. Batalhas morais: política identitária na esfera pública técnico-midiatizada. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Como e porque teorizar o português: recurso comunicativo em sociedades porosas e em tempos híbridos de globalização cultural. In. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). O português no século XXI – cenário geopolítico e sociolinguístico. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 101-119.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da; FABRICIO, Branca Falabella. Por uma ‘proximidade crítica’ nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, 17(4), p. 711–723, 2019. Disponível em: < https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2019.174.03>. Acesso em: 11 agosto 2024.

MOITA LOPES, Luiz Paulo. Linguística aplicada e vida contemporânea: problematização dos constructos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo - SP, Parábola Editorial, 2006, p. 85-107.

MONTEIRO, Fábio. Ser tão. São Paulo: Paulinas, 2016.

RIBEIRO, Ana Elisa; COSCARELLI, Carla Viana. Linguística Aplicada: Ensino de Português. São Paulo: Contexto, 2023.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Fazer linguística aplicada em perspectiva sócio-histórica: privação sofrida e leveza de pensamento. In. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006, p. 252-276.

SIGNORINI, Inês. A questão da língua legítima na sociedade democrática – um desafio para a Linguística Aplicada contemporânea. In. MOITA LOPES, Luiz Paulo da (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo - SP, Parábola Editorial, 2006, p. 169-190.

SIGNORINI, Inês. Do residual ao múltiplo e ao complexo: o objeto da pesquisa em LA. In. SIGNORINI, Inês e CAVALCANTI, Marilda (Org.). Linguística Aplicada e transdisciplinaridade - questões e perspectivas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1998, p. 99-110.

SIGNORINI, Inês. Letramento e legitimidade de poder em contextos institucionais. Delta, v. 22, nº 2, p. 185-2020, 1995. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45160. Acesso em: 11 agosto 2024.

VIEIRA, Francisco Eduardo; FARACO, Carlos Alberto. Escrever na Universidade – texto e discurso (2). São Paulo: Parábola Editorial, 2019.

VOLOCHINOV, Valentin. Marxismo e Filosofia da Linguagem – problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora 34, 2018.

Téléchargements

Publié-e

2024-12-14

Comment citer

SANTOS FILHO, Ismar Inácio dos; SANTOS, Gilvan Mendonça dos; BARBOSA, Lirane dos Santos; MARTINS, Maria Letícia de Lima. No Gelasal: que Linguística Aplicada? Que noção de língua(gem)?. Revista Leitura, [S. l.], n. 83, p. 182–198, 2024. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/18039. Acesso em: 19 déc. 2024.

Numéro

Rubrique

Grupos de pesquisa em línguas no Brasil: reflexões teórico-metodológicas em cont

Articles similaires

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée d’articles similaires à cet article.