Memória e poesia: imagens da palavra de Guimarães Rosa no cinema
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201454.127-137Parole chiave:
adaptação, memória, Guimarães RosaAbstract
Nosso propósito é refletir sobre como é possível, ao cinema e à literatura, chegar a formas de diálogo em que se diluem as fronteiras no processo criativo das narrativas literária e fílmica. Para explorarmos alguns métodos de adaptação pelo cinema que se desenvolvem como processos de criação paralela à obra escrita, enfatizamos o modo como o primeiro encantamento de Riobaldo e Diadorim, ainda meninos, salta das páginas de Grande Sertão: Veredas para ser redimensionado como outra forma de poesia audiovisual em Rio de-Janeiro, Minas, curta-metragem de Marily da Cunha Bezerra, cuja sensibilidade atualiza o texto escrito, potencializando as dimensões sonora e visual presentes na palavra roseana.