Mulheres Manauaras, Pomeranas, de comunidade de terreiro e a diversidade linguística
algumas reflexões para pensar o currículo da educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13n33p58-73Palabras clave:
Educação infantil, BNCC, Diversidade linguísticaResumen
Como propor uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil, num país com 274 diferentes línguas faladas? Este texto tem como objetivo analisar o texto da BNCC na etapa da Educação Infantil para problematizar o lugar atribuído às línguas e saberes ancestrais das crianças pomeranas, manauaras e de comunidades de terreiro. Destacamos a responsabilidade assumida por essas mulheres na educação de seus/as filhos e filhas pequenos/as. Questionamos a imposição de um currículo universal, homogêneo, fortemente excludente, em relação às diferenças linguísticas, de idade, raça/etnia, gênero, classe, religião e sexualidade. Sinalizamos possibilidades de contribuir para a construção de uma educação decolonial na perspectiva da interculturalidade crítica desde a educação infantil.
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