Os pilares do pensamento ecossistêmico e inclusão
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n36p149-167Palabras clave:
Inclusão, Pensamento ecossistêmico, Educação inclusivaResumen
Estamos vivenciando um período de transformação social e de lutas por uma educação que considere todas as nuances do fenômeno educativo dentro e fora da escola. Considerando as emergências atuais, é preciso repensar novas formas de incluir e educar, pois as maneiras atuais não são suficientes. Deste modo, o texto em tela trata-se de reflexões teóricas acerca da inclusão e dos pilares do pensamento ecossistêmico. Para tanto, em um texto teórico-reflexivo, realizou-se um resgate histórico sobre as bases do pensamento ecossistêmico, inclusão, sociedade. Intencionamos contextualizar e promover o despertar de consciência acerca da educação das pessoas com deficiência em um contexto educacional emergente e novos modos de olhar a educação e sociedade. Diante de tal cenário, percebemos que, a grande responsabilidade de colocar em prática os princípios inclusivos, não cabe exclusivamente aos professores. Inclusão requer o envolvimento de toda equipe de profissionais da escola, da sociedade e do Estado. Igualmente, provendo a atuação de profissionais especializados, gestão participativa e propositiva e o envolvimento de toda a comunidade e, acima de tudo, mudança de consciência para compreendermos a multidimensionalidade humana e a necessidade de um olhar ecossistêmico e de inteireza.
Descargas
Citas
ALVES M. D. F. Favorecendo a inclusão pelos Caminhos do Coração: complexidade e pensamento ecossistêmico e transdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.
ALVES, M. D. F. Práticas de Aprendizagem Integradoras e Inclusivas: autoconhecimento e motivação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2016.
ARNT, R. M. de M. Docência transdisciplinar: em busca de novos princípios para ressignificar a prática educacional. São Paulo: São Paulo PUCSP, 2007, 266P. Tese de doutorado. Programa de pós-graduação em educação: currículo, pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo,2007.
CAPOVILLA, F. C. (Org.) Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar. 2 ed. São Paulo: Memnon, 2004.
D´ AMBRÓSIO U. A era da Consciência. São Paulo: Peirópolis,1997.
Disponível em . Acesso em Set.2019.
DUARTE, R. Entrevistas em pesquisas qualitativas. Curitiba: Educar, nº 24, p, 213-225. Ed. UFPR, 2004.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus,1994.
JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004.
MANTOAN, M.T.E. Sobre diferença, deficiência e escola inclusiva: deslocamentos de
sentidos e proposições. In: Educar para transformar o mundo: inovação e diferença por uma educação de todos e para todos/ Educar para transformar el mundo: innovación y diferencia por una educación de todos y para todos. Enrico Bocciolesi; Silva Ester Orru (Orgs). Campinas, SP: Librum Editora, 2019. E-book
MATURANA, H. VARELA, F. De máquinas e seres vivos. Porto Alegre: Artes Médicas,1997.
MORAES, M. C. A aula como expressão da Convivência e Transformação.2008.
MORAES, M. C. Ecologia de saberes: Transdisciplinaridade, Complexidade e Educação. São Paulo: Prolíbera Editora: Antakarana,2008.
MORAES, M. C. Trandisciplinaridade e Ecoformação. São Paulo: Triom,2008.
MORAES, M. C.; SUANNO, J. H. O pensar Complexo na Educação: sustentabilidade, transdisciplinaridade e criatividade. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.
MORAES M. C. Referências Teóricas e Epistemológicas da Complexidade e da Transdisciplinaridade. In: Transdisciplinaridade e Educação Fundamentos ontológicos e epistemológicos e ensaios criativos. Juan Miguel Batalloso Navas (Org). São Paulo, SP: Paulus Editora,2015
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.
MORIN, E., ROGER_C., E. & MOTTA, R. D. D. Educar na era planetária: O pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza humana. São Paulo: Cortez e UNESCO, 2003.
MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. São Paulo: Cortez e UNESCO, 2005.
NARDI, Roberta G. Ressignificando a Educação Especial a partir da Complexidade e do Pensamento Ecossistêmico. São Paulo: São Paulo PUCSP, 2007, 266P. Tese de doutorado. Programa de pós-graduação em educação: currículo, pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo,2007.
NASCIMENTO, S. R. M. B. SZYMANSKI, M. L. S. Ensino e Concepção de Deficiência Intelectual. Journal of Research in Special Educational Needs. vol.16, n.s1, p. 453-457, 2016.
NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Triom, 1999.
______. Um novo tipo de conhecimento - transdisciplinaridade. In: Educação e transdisciplinaridade I. Brasília: UNESCO, 2000
______. et al. Educação e transdisciplinaridade. Brasília: UNESCO, 2000.
PIAGET. J. O julgamento moral da criança. Rio de Janeiro: Zahar,1977.
POMBO, O. Interdisciplinaridade, conceitos, problemas e perspectivas. In Revista de Educação. IV, 1 / 2: 4. p.3-11. Disponível em https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/mathesis/vocabulario-interd.pdf.
SANTOS, B. S., CHAUI, M. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2013.
SILVA, N. L. P, DESSEN, M. A. Deficiência Mental e família: Implicações para o desenvolvimento da criança. Psicol. Teor. E Pesq, Brasília, v. 17, n. 2, maio/ out 2019.
SOUZA, A. M. M. de; DEPRESBITERIS, L; MACHADO, O. T. M. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feuerstein. São Paulo: Editora Senac, 2012.
TORRE, S. de La et al. Decálogo sobre Transdisciplinaridade e Educação. In: MORAES, M. C. Trandisciplinaridade e Ecoformação. São Paulo: Triom,2008.
VYGOTSKY, L.S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Porto Alegre; Artes Médicas, 1996.
VYGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Marins Fontes,2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Debates em Educação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Neste tipo de licença é permitido Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e Adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material). Deverá ser dado o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . O conteúdo não pdoerá ser utilizado para fins comerciais .
Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).