NOVOS OLHARES PARA NOVOS PERTENCIMENTOS: MUSEUS E COMPETÊNCIAS TRANSCULTURAIS
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2013v5n9p01Palabras clave:
Museus, competências transculturais, educação patrimonial, processos cognitivos.Resumen
Hoje, de forma cada vez mais rápida, os fenômenos de mundialização levaram de um lado a contatos culturais mais frequentes e difundidos, com uma mudança de escala ao nível espacial e temporal, que anulou as mediações e que requer a interpretação desta pluralidade cultural, percebida como pervasiva, “aqui e agora”. Trata-se sempre mais de superar um mero tomar conhecimento do pluralismo cultural para encontrar formas reais de intercultura. Se intercultura quer dizer diálogo, ou seja comunicação, relação entre pontos de vista diversos, complementariedade das visões, o termo transcultural pode colocar em evidência a possibilidade de ir além da relação e criar algo de novo, que nasce do encontro, mas que vai além do encontro: algo de qualitativamente diverso que ainda não existe, que tem que ser construído e situa-se em um plano diferente, que requer códigos diversos de interpretação. Mas quais podem ser os espaços para construir relações que tenham êxitos inéditos? Um museu também pode tornar-se território de mediação, de encontro e confronto, de empréstimos e intercâmbios: o museu em si parece ser o lugar da relação entre saberes diversos.
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