Pedagogia da resistência
implicações teórico-práticas sob a ótica freireana
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2021v13nEspp100-124Mots-clés :
Pedagogia da Resistênci, Estudantes da EJA, Escolas, NarrativasRésumé
No presente artigo, evidenciamos as contribuições das leituras de Freire (1975, 1979, 1992, 2005) e Honneth (2009, 2018) que fizeram parte da nossa trajetória profissional. Ressalta-se que nos percursos que vivemos em momentos distintos, na condição de professores/as, pesquisadores/as da Educação, tivemos a oportunidade de vivenciar práticas pedagógicas inovadoras, grande parte, com base no legado bibliográfico de Paulo Freire, que nos possibilitou/possibilita valorizar a relevância da ação político-pedagógica nas escolas. Trazemos o recorte de uma pesquisa realizada em quatro escolas públicas de Alagoas, investigação inserida no Observatório Alagoano de Leitura na EJA, que nos conduziram a constatar que as escolas se configuram como espaçotempo de exercício de autonomia, de estudantes e professores, apropriando-se da realidade. Inspirados ainda em Freire (1979) reafirmamos o compromisso com a Educação como prática da liberdade. Nesse contexto, a palavra é compreendida como “força de transformação do mundo”. Assim, podemos pensar com Freire (2005) e Honneth (2009; 2018) nas formas de engajamento e luta que evocam processos de humanização e libertação frente aos contextos de profunda coisificação e consequente esquecimento do reconhecimento subjetivo e social.
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