Enacionismo, ecologia e um caminho de emancipação e descolonização das práticas artísticas escolares
DOI :
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe18450Mots-clés :
Arte e educação, Criação de conhecimento, Emancipação socialRésumé
A partir da perspectiva de que processos de emancipação se iniciam com o entendimento de que perceber é agir, este texto propõe refletir sobre como práticas artísticas nas escolas da periferia do capitalismo podem, também, constituir a ação emancipadora. Isso é feito, aqui, em forma de ensaio com metodologia de revisão bibliográfica e abordagem fenomenológica, que rememora situações vividas em sala de aula e as relaciona com conceitos da bibliografia estudada. Parte-se de perspectivas da ecologia da mente e da abordagem enacionista da cognição para se descrever relações com o pensamento decolonial e anti-cartesiano. A primeira seção enfatiza e articula conceitos de percepção, ação e emancipação social, buscando aproximar aspectos epistemológicos (como os conceitos de aprendizagem e percepção) e políticos (como: dominação e controle). A segunda parte espera localizar em algumas práticas artísticas as possibilidades emancipatórias frente às opressões típicas das escolas e da educação na periferia do capitalismo. Por fim, uma terceira etapa pensa sobre limites e alcances dessas práticas, com vistas ao fortalecimento dos processos de emancipação social no contexto abordado.
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