A participação dos professores na reforma do Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.28998/2175-6600.2024v16n38pe16478Parole chiave:
Reforma do Ensino Médio, Trabalho Docente, Participação, ProfessoresAbstract
Objetiva-se explicitar que a secundarização do pensado pelos professores em relação aos problemas, debilidades e estratégias visando pôr em funcionamento um novo ensino médio, decorre do fato da reforma imposta compor uma agenda neoconservadora para a educação pública. Como caminho metodológico debateu-se com autores que discutem a reforma do ensino médio em articulação com outros que se voltaram para o debate sobre as consequências das políticas gerencialistas para o trabalho docente. Concluiu-se que a extensa carga de trabalho que os professores têm dificulta a sua participação no debate das questões relativas à dinâmica escolar e sobre o currículo “ideal” para o ensino médio. Entende-se que se efetivamente houver interesse em promover reformas educacionais na perspectiva de pôr em funcionamento um ensino médio de qualidade referenciada, há de estabelecerem políticas que assegurem aos professores condições de trabalho adequadas e uma política salarial de valorização da carreira docente. Mas não só isso, demanda-se que aos professores seja assegurada a possibilidade de dedicação exclusiva, o que pode proporcionar maiores probabilidades da participação dos professores na definição do que deve ser um ensino médio que atenda aos interesses das juventudes e também estimulador do trabalho do professor.
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