(Des-re)construindo espaços transgressores e conhecimentos nas aulas de PLA: retratos de uma experiência na Universidade Federal de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.28998/2317-9945.201861.92-114Palabras clave:
fotografias, cidades urbanas, letramento crítico, português como língua adicional, globalizaçãoResumen
Conforme Bakhtin/Volochínov (2014), a língua, como produto ideológico, reflete e refrata a realidade que lhe é exterior. Partindo desse pressuposto, o objetivo deste artigo é apresentar as análises das discussões sobre quatro fotos captadas por estudantes, que tiveram como tema de seus cliques as Cidades Urbanas. As fotografias são resultados de uma aula-passeio de Português como Língua Adicional no Centro da Cidade de Maceió, em Alagoas. Para isso, adotei como aporte teórico os estudos sobre Letramento Crítico (MONTE MÓR, 2012; MENEZES DE SOUZA, 2011; JANKS, 2016) e as teorias contemporâneas sobre a globalização e seus efeitos (RIZVI; LINGARD, 2010; CASTRO-GÓMEZ; GROSFOGUEL, 2007). Metodologicamente, considero esta pesquisa como um estudo de caso, numa perspectiva qualitativo-interpretativista de pesquisas em Linguística Aplicada. Como resultado, as análises demonstram uma postura crítica dos participantes em relação às práticas cotidianas raramente questionadas e indicam um relevante aprimoramento de suas habilidades linguístico-discursivas.